Olá! Damos-te as boas-vindas ao mundo fantástico da Lush
COMO TUDO COMEÇOU…
A Lush foi fundada em 1995 por seis cofundadores; Mo Constantine, Mark Constantine, Rowena Bird, Helen Ambrosen, Liz Bennett e Paul Greeves.
Tudo começou depois da falência da empresa de venda por correspondência Cosmetics To Go – um enorme sucesso que entrou em colapso pela combinação do excesso de comercialização, portes grátis e uma enorme inundação que se deu durante essa mesma fase. Foi esta mesma equipa que criou e inspirou este novo empreendimento chamado Lush.
A Lush é 10% propriedade dos seus colaboradores, a alma e o coração da nossa empresa…
CONHECE OS FUNDADORES
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Mark Constantine
COFUNDADOR E INVENTOR
Mark Constantine cofundou a Lush com cinco amigos próximos cheios de criatividade, em 1995, após a falência da empresa de venda por catálogo Cosmetics To Go. Mark é a força motriz da empresa há 25 anos e também trabalha com a equipa de inventores na criação de produtos capilares, rosto, loções corporais e os nossos magníficos tratamentos de Spa.
Desafia a empresa a criar produtos de cosmética frescos, inovadores e anárquicos, e algumas das convicções de Mark tornaram-se na estrutura fundamental da Lush. A política rigorosa e pioneira da Lush ‘contra os testes em animais’ é apenas um exemplo de como as suas convicções transformaram a indústria da cosmética – e ainda introduziu uma política de boicote a fornecedores específicos, o que significa que a Lush não compra ingredientes a fornecedores que façam testes em animais a qualquer dos seus materiais. Esta política é única, diferente e distinta da política Fixed Cut-Off Date aplicada pela Humane Cosmetics Standard.
A luta de Mark contra o excesso de embalagem na indústria da cosmética é outra questão abordada no documentário do Channel 4 “The insider: Packaging is Rubbish”. Mark salientou quanto desperdício é criado por um cidadão Britânico durante toda a sua vida e onde este termina, no aterro. Por isso é que a maioria dos produtos Lush são sólidos e podem ser vendidos sem qualquer embalagem.
Na lista de honra de Ano Novo 2010 da Rainha, estava Mark e a sua esposa Mo Constantine, tendo ambos recebido a distinção OBE (Order of the British Empire) pelos seus serviços na Indústria da beleza. Mark foi nomeado já por cinco vezes, desde 2010, como uma das 1000 pessoas mais influentes de Londres nas categorias de Ambiente e Negócio pelo jornal The Evening Standard. Em 2015, Mark foi nomeado pela revista BBC Wildlife como uma das 50 pessoas mais influentes da vida selvagem no Reino Unido.
O grande amor e entusiasmo de Mark pelo seu trabalho e pela indústria de beleza e retalho são até hoje o coração da sua determinação em fazer da Lush a empresa que todos queremos que seja.
Mo Constantine
COFUNDADORA E INVENTORA
Mo Constantine: Cofundadora, inventora de produtos, diretora da manufatura e a mente brilhante por de trás da invenção das Bombas de banho e Champô sólido!
Mo começou a sua vida profissional como secretária jurídica, mas a sua carreira deu uma grande volta (para felicidade das nossas prateleiras de casa de banho) quando esta abraçou o seu interesse pela cosmética natural. No final dos anos 80, Mo inventou novos e entusiasmantes conceitos na venda por catálogo da empresa Cosmetics to Go. Aí, e em formação com o renomado cientista de cosmética Stan Kryztal, Mo começou a especializar-se na invenção de produtos sólidos, sem conservantes e sem embalagem. Em 1999, foi concedida a sua primeira patente pela sua impactante invenção dos populares champôs sólidos. Desde então, Mo criou alguns dos produtos mais memoráveis e criativos, sendo a mais famosa de todas a primeira Bomba de banho. Mo também inventou a primeira base de sabonete que se derrete e pode ser deitada e arrefecida em moldes, e em conjunto com o químico Stan deu depois outro passo inovador ao reformular uma base de sabonete livre de óleo de palma.
Hoje, Mo pode ser frequentemente encontrada no laboratório da 29 High Street ou (durante o confinamento) no celeiro ao lado da sua casa de família, a preparar novas ideias para sabonetes ou misturas coloridas para banhos, acompanhada pela Claire e Jack. Se Mo não estiver aí, o mais provável é que esteja a visitar alguma das sete unidades de produção internacional, nas quais insiste que a produção feita à mão é o que mantém a excelência, frescura e qualidade da Lush.
Rowena Bird
COFUNDADORA E INVENTORA
Foto de Zelda de Hollander
Apresentamos-te a Rowena Bird, uma das cofundadoras Lush e uma mulher de várias paixões. “Eu trabalho na equipa de compras, na nova equipa de Apoio ao Cliente, em mistery shopping, com a direção, ajudo a criar novas montras, meto o nariz em reuniões sobre ética/ambiente e movimento Black Lives Matters, invento produtos, trabalho em conjunto com a equipa de maquilhagem, tenho uma paixão pelo sucesso dos meus colegas e uma opinião em tudo o que toca à Lush, porque adoro a nossa empresa com muita paixão.”
Não é de estranhar que Rowena se sinta assim, pois está com a Lush desde o primeiro dia. Aliás, muito antes disso. “Eu juntei-me ao Mark, Mo e Liz no dia 7 de Setembro de 1981, a quem mais tarde se juntaram Helen, depois Karl e Paul, por isso, trabalhos juntos há 39 anos!”
Começou a sua carreira profissional como Terapeuta de Beleza, depois mudou-se de Northamptonshire para Poole, pois sempre desejou viver perto do mar. Nos primeiros tempos, pré-Lush, Rowena apoiava o negócio de todas as formas possíveis: misturava henna, tratava de encomendas, lavava cabelos na clínica de tricologia de Mark e muito mais. “Ser adaptável foi uma das aptidões chave durante estes 39 anos, em que percorri toda a empresa à procura de oportunidades, como criar catálogos, inventar presentes, escrever rótulos ou etiquetas e fazer tudo o que fosse preciso fazer.”
Esta atitude perante o trabalho fez com que Rowena abraçasse várias oportunidades, onde se incluem o lançamento da marca de maquilhagem B Never Too Busy To Be Beautiful, estar na abertura das lojas Lush mais importantes, visitar quase todos os parceiros de mercado, criar uma direção de negócio com todos os membros, e muito mais!
“Não te limites ao título do teu cargo, faz parte de tudo o que conseguires, adapta-te, diz muitos SIM e vê o que acontece”, aconselha. “Trabalha duro, diverte-te muito e sê amável”.
Helen Ambrosen
COFUNDADORA E INVENTORA
Como inventora de produtos Lush, Helen Ambrosen adora explorar a ligação entre a comida e a cosmética – no qual o seu conhecimento de ingredientes provou ser incalculável. Helen é a responsável pelas gama de produtos inovadores e ultra frescos da nossa empresa, que são feitos todos os dias com frutos e vegetais frescos e orgânicos, e depois vendidos em loja mantidos no gelo.
Helen tem também duas patentes de duas categorias de produtos – óleos de banho sólidos e óleos de banho.
Paul Greeves
COFUNDADOR
Paul Greeves é o nosso Homem Mistério Internacional. Pouco se sabe sobre Paul, um dos cofundadores Lush originais, mas bastantes pessoas sabem que ele trabalhou em muitos departamentos na Lush, demonstrando o seu talento ao longo dos anos.
Conta a lenda que Paul se juntou à Lush como bioquímico para gerir os laboratórios Lush, e desde então tem liderado a expedição de encomendas, segurança de dados e até o Lush Times.
Liz Bennett
COFUNDADORA
EM HOMENAGEM A LIZ BENNETT,
“A Liz Bennett e eu trabalhámos juntos durante toda a sua vida profissional, exceto durante um mês. Ela acreditava na formação e na aprendizagem e eu acreditava no talento natural.
Como consequência, aprendi muito com ela e ela teve de me aturar, pois estávamos ambos obcecados pela beleza e pelo cabelo e não conseguíamos encontrar produtos suficientemente eficazes que correspondessem às necessidades dos nossos clientes. Assim, trabalhámos e trabalhámos nas nossas fórmulas.
Todos os que visitaram o nosso salão de beleza e cabeleireiro naqueles primeiros tempos foram submetidos a experiências sem que o soubessem. Se viajássemos juntos no comboio e um passageiro insuspeito adormecesse à nossa frente, discutíamos o seu cabelo e a sua pele em sussurros.
Demos centenas de palestras em conjunto, mesmo antes de começarmos a trabalhar em conjunto com a The Body Shop. Ela sabia dar conselhos sobre as minhas coisas, e eu sobre as dela, porque trabalhávamos muito bem juntos.
Quando penso nos nossos sonhos do passado, vejo que já foram ultrapassados tantas vezes… mas o seu grau de exigência, nunca. Ela foi um exemplo para aqueles que queriam criar e gerir uma empresa liderada e predominantemente composta por mulheres. Hoje vejo a sua influência em todo o lado, mesmo que ela nunca mais chame ninguém de parte para conversar sobre a sua higiene pessoal.
Era amável e despretensiosa, equilibrada e atenciosa, franca ao ponto de eu pensar em algo e ela dizê-lo. Detestei quando ela se reformou e tenho saudades dela, agora que partiu. Depois há estes pormenores parvos… preocupava-se tanto em ter uma boa reforma quando tínhamos vinte anos sem saber que, com o seu talento, nos sairíamos tão bem que o seu futuro seria muito mais brilhante e seguro do que alguma vez poderia ter imaginado. É difícil acreditar que vamos chegar ao laboratório nesta véspera de Natal e ela não vai lá estar. Brindaremos por ela e sentiremos muito a sua falta”. – Mark Constantine
Por Mark Constantine
Todas as empresas precisam de uma visão. Embora não compreendida, todos os fundadores da Lush tinham uma. Acreditávamos que as pessoas procuravam produtos eficazes, naturais, frescos (e com isso nos destacámos dos nossos concorrentes, que vendem produtos estéreis, feitos de misturas químicas e feitos há até 3 anos), e não queríamos gastar mais dinheiro em embalagens do que nos produtos. Acima de tudo, acreditávamos que tu procuravas produtos de qualidade, onde o teu dinheiro era bem empregue em fantásticos cuidados de cabelo e corpo.
Quando olhamos para trás e fazemos a retrospectiva, percebemos que a nossa visão era apenas uma reação de insatisfação aos produtos dos nossos concorrentes: um desejo por algo mais composto, em sintonia com as flores e abelhas e não com prédios, ar-condicionado e lattes pela manhã.
Quando confrontados com os desafios da vida, percebemos que embora queiramos várias coisas, o veredicto é que precisamos de simplicidade. Apesar dos nossos produtos não serem tudo o que tu, como cliente, queres – anti-idade, silicone, brilho, tipos de botox – verás que fazemos tudo aquilo que tu precisas.
Assim sendo, em que ponto nos encontramos agora? Vamos recapitular.
Natural – se já lá chegamos? Não, mas não estamos longe. No ano financeiro de 2017 a 2018, os ingredientes naturais representaram 65% dos nossos gastos globais em matérias-primas, em comparação com os 35% gastos em materiais sintéticos seguros. Quando vendi os meus primeiros produtos com a Liz Weir em 1977, disseram-me que estes eram demasiado naturais, no entanto, em nada se comparam com aquilo que são hoje…
25
anos de Lush
COMO CRESCEMOS
Quantos de vocês não têm produtos por utilizar nas vossas casas de banho? Seja porque descobriste que o produto não correspondeu às tuas expectativas, ou porque não é indicado para o teu tipo de pele, cabelo ou até estilo de vida. Ficas com as prateleiras da tua casa de banho cheias de produtos que não queres e que mais tarde acabarão em aterros. Quando fazemos produtos para cada necessidade, criamos a oportunidade das pessoas comprarem exatamente aquilo que precisam, reduzindo assim o desperdício.
Prestar um serviço personalizado é a melhor prática ambiental. Se conseguirmos associar um produto adequado às tuas necessidades, ganhas um produto com boa qualidade/preço, nós um cliente regular, e uma redução do consumo de produtos desnecessários e de dinheiro desperdiçado. E quando pensamos no tipo de produtos que as pessoas realmente querem, querem produtos feitos de arco-íris, unicórnios e cascatas de águas, e nós temos isso!
As nossas matérias primas são do melhor que pode haver. Para dar um exemplo, usamos sal nos nossos produtos pelos seus genuínos benefícios, e vamos buscá-los a zonas de rotas de voo das aves migratórias. Um dos nossos fornecedores, António, tanto colhe sal das salinas, como trabalha para proteger e preservar os pântanos salgados do oeste algarvio em Portugal. Aves que incluem o flamingo, colhereiro, pernilongo, e muitas espécies de patos, utilizam os pântanos salgados como locais de invernada, enquanto que o maçarico-galego e outras espécie de maçarico dependem deste local como zona de repouso nas suas viagens migratórias.
A preservação desta bonita e importante linha costeira é essencial para a vida selvagem que se desenvolve nesta zona e para a geração futura de marnotos, por isso, protegemos estas aves e estes profissionais. Só no Reino Unido, 67% dos nossos materiais vêm de fornecedores e produtores como o António. Se isto não são unicórnios, arco-íris e cascatas de águas, então não sabemos o que será.
67%
DOS INGREDIENTES VÊM DE FONTE DIRETA
O que fazemos não é uma ciência difícil; os humanos cuidam de si desde sempre. Mas nos últimos anos muitas fórmulas tornaram-se sintéticas, complicadas, demasiado emulsionadas e, acima de tudo, conservadas. Toda nossa vida trabalhámos no duro para remover conservantes dos nossos produtos, sem comprometer os seus efeitos. Trabalhamos e trabalhamos até sermos especialistas e, mesmo assim, as pessoas queixam-se dos parabenos. Quando não podemos remover os conservantes, procuramos sempre pela opção mais segura e estudada. Nós usamos parabenos, pois todos os outros conservantes não têm os estudos disponíveis que estes têm.
Os conservantes têm que ser como um veneno, está na sua natureza. Temos que aprender que não precisamos de conservantes em tudo. É para isto que trabalhamos.
De 2015 a 2017, tivemos uma baixa na compra de parabenos, de 11,7 toneladas a 7,7 toneladas, mesmo com a subida de vendas durante esse tempo. Porque é que as nossas vendas aumentam, enquanto o uso de conservantes desce? Porque os nossos clientes preferem comprar as versões nuas, ou autoconservadas.
Nenhum dos nossos fantásticos ingredientes são testados em animais. Desde o início temos vindo a provar que esta marca não precisa de fazer testes em animais. Lançámos o Lush Prize em 2011 e desde então tivemos 93 vencedores e atribuímos 1,86 milhões de libras destinadas às alternativas aos testes em animais. Até agora, os EUA tiveram o maior número de vencedores do Lush Prize.
Se a Lush consegue fazê-lo, o que é que impede os outros? Ainda me lembro de estar no meu quarto a pensar nesta questão sensível (de banir) os testes em animais, que hoje se transformou numa legislação contra os testes em animais em cosmética em 40 países. Lutamos pelo fim dos testes em animais há anos, desde a nossa tentativa de despejar duas toneladas de estrume animal nas escadas da União Europeia, a perder a nossa loja em Regent Street porque os nossos senhorios não gostaram de ter 3 milhões de espectadores a ver o vídeo dos testes em humanos, filmando na montra da loja. Hoje, continuamos a nossa luta contra os testes em animais.
Depois temos as doações. Lançámos os nossos Knot Wraps, e desde 2009, vendemos (e consequentemente reciclámos) 47 toneladas de bonitos lenços. Para não falar das 124 mulheres que conseguiram emprego na re-wrap, no fabrico dos nossos sacos de pano.
Nos últimos cinco anos, angariámos e doámos 50 milhões de libras e, só no ano passado, apoiámos 3500 grupos.
O que se segue?
Trabalhar nas nossas aspirações é um desafio. A Lush trabalha arduamente há muito tempo, por isso pode ser difícil pensar no que vamos fazer a seguir. Um pensamento recorrente desde que um jornalista me perguntou sobre quanta mais criatividade podemos ter depois de 25 anos. A resposta é: está em todo o lado. A Lush transborda criatividade, e por vezes temos até dificuldade para a conter, é fantástico!
Há muitos anos que não escrevia um plano para a Lush. Penso que a última vez que fiz um plano coeso foi em 2013. Foi um bom plano, que nos durou um bom tempo. Todos os anos, procuramos renová-lo, mas nunca o fizemos. Este ano, quis escrever um novo plano. E aqui vai, pela internet fora, para toda a gente ver.